
Nesta quinta-feira, 19, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou o aumento da Selic para 15%.
Gleisi, contudo, evitou citar o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, como fazia com o economista Campos Neto.
“No momento em que o país combina desaceleração da inflação e déficit primário zero, crescimento da economia e investimentos internacionais que refletem confiança, é incompreensível que o Copom aumente ainda mais a taxa básica de juros”, disse Gleisi. “O Brasil espera que este seja de fato o fim do ciclo dos juros estratosféricos.”
No momento em que o país combina desaceleração da inflação e déficit primário zero, crescimento da economia e investimentos internacionais que refletem confiança, é incompreensível que o Copom aumente ainda mais a taxa básica de juros. O Brasil espera que este seja de fato o fim…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) June 19, 2025
Sob Galípolo, Selic vai a 15%


Na tarde de ontem, o Copom elevou a taxa básica de juros para 15% ao ano, maior patamar em quase 20 anos.
Havia dúvida no mercado sobre se a diretoria do BC manteria a Selic inalterada ou optaria por uma pequena elevação.
Mais importante que a decisão em si era o conteúdo do comunicado da autoridade monetária, que traria sinais sobre os rumos da política de juros no Brasil.
Antes de qualquer análise, é preciso lembrar que o BC tem como principal objetivo controlar a inflação e evitar o aumento excessivo dos preços. Entre as preocupações, portanto, há citação aos resultados positivos do Produto Interno Bruto e do mercado de trabalho no Brasil.
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