
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, prepara um novo banco de dados com os criminosos mais perigosos foragidos no Brasil.
A plataforma, chamada Projeto Captura, ficará disponível no site oficial da pasta e permitirá o acesso direto da população às informações dos procurados.
A proposta prevê que cada estado, além do Distrito Federal, indique ao menos três nomes de interesse prioritário. As autoridades estudam oferecer recompensas a quem fornecer dados que levem à prisão desses indivíduos.
O sistema vai exibir nome completo, foto, número de documentos (como CPF), quantidade de condenações e os crimes praticados por cada foragido. O site também reunirá os canais oficiais para denúncias anônimas.
Atualmente, o governo mantém uma lista de criminosos no aplicativo Sinesp Cidadão, do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública. No entanto, o ministério considera o sistema defasado. Apenas 14 nomes aparecem na base atual, que deve sair do ar em breve.
Preocupação de Ricardo Lewandowski expõe falhas no combate ao crime
O ministro Ricardo Lewandowski defende que a nova ferramenta fortaleça a cooperação entre as polícias estaduais e federal. Segundo ele, a ideia é dar mais transparência à atuação do governo contra o avanço das facções criminosas.
A proposta estabelece critérios para definir quem será incluído na lista. Entre os fatores considerados estão: número de mandados de prisão ativos, envolvimento com crimes violentos e ligação direta com organizações criminosas.
As organizações criminosas continuam a expandir suas operações no Brasil. Facções como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC) aumentaram sua presença em vários estados e dominam rotas de tráfico internacional.
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Recentemente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se reuniu com um representante do governo Donald Trump para discutir o avanço de facções brasileiras nos Estados Unidos.
Uma reunião deve ocorrer em Washington, capital dos Estados Unidos, com a cúpula do governo norte-americano para ampliar o debate.