Politica

Ramagem critica PF por indiciamento no caso Abin

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) rebateu o indiciamento no inquérito sobre o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem e ataques ao sistema eleitoral.

Em publicação nas redes sociais, o parlamentar disse que a Polícia Federal (PF) criou “narrativas” e ignorou medidas que ele próprio teria adotado para evitar abusos durante sua gestão na Abin.

Ramagem destacou que, à frente da agência no governo de Jair Bolsonaro, determinou o controle do software FirstMile. O inquérito afirma que agentes usaram o instrumento para monitorar dissidentes.

+ Leia mais notícias de Política em Oeste

Segundo o deputado, sua gestão exonerou o diretor responsável, abriu investigação na corregedoria e documentou as providências. Ele classificou o trabalho da PF como “criatividade endereçada à imprensa” e mencionou conflitos políticos internos na Abin.

O parlamentar disse que vai analisar o relatório final da PF assim que tiver acesso ao material. Ele prometeu apresentar argumentos técnicos contra o que considera versões criadas pelos investigadores.

Ramagem questiona inquérito e critica ausência de oitiva de Bolsonaro

Além disso, Ramagem criticou o fato de o ex-presidente Jair Bolsonaro não ter sido ouvido durante o inquérito. Ao todo, a Polícia Federal indiciou 36 pessoas no caso. Entre elas estão integrantes da atual cúpula da Abin, como o diretor Luiz Fernando Corrêa, o chefe de gabinete Luiz Carlos Nóbrega e o corregedor José Fernando Chuy.

Todos ocupam cargos no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) também figura entre os alvos. Os investigadores apontaram que o esquema beneficiou diretamente Bolsonaro.

+ Leia também: “Em 2023, Abin espionou viagem de ministro de Lula ao Paraguai”

O ex-presidente, no entanto, não foi formalmente indiciado no caso. A PF justificou a decisão por ele já ser réu por organização criminosa no processo da suposta trama golpista. A Procuradoria-Geral da República deverá decidir se caberá nova denúncia.







Fonte















Autor

admin

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *