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Moraes pede à PGR para analisar pedido de soltura de Braga Netto

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta quinta (29) que se manifeste em até cinco dias sobre o novo pedido de soltura do general Walter Braga Netto, preso desde dezembro do ano passado em meio às investigações da suposta tentativa de golpe de Estado.

Mais recentemente, na semana passada, Moraes negou outro pedido de liberdade provisória feita pela defesa do militar, alegando uma possível interferência nas investigações de que “a situação fática” da prisão dele demonstra “a necessidade da manutenção da prisão preventiva”.

Já a defesa de Braga Netto recorreu requerendo, em síntese, a “sua reconsideração ou, sendo mantida, que seja o presente agravo regimental levado a julgamento colegiado a fim de que seja conhecido e integralmente provido, revogando a prisão preventiva imposta ao Gen. Braga Netto, ainda que com a imposição de medidas cautelares alternativas”.

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A expectativa é de que Moraes deve conceder a liberdade provisória do militar somente após a Corte concluir a tomada de depoimento das testemunhas dos réus no inquérito, na próxima semana.

O militar está preso desde dezembro do ano passado sob a suspeita de tentar acessar a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid para interferir nas investigações com outros envolvidos.

“Isso aconteceu logo depois da minha soltura [em setembro de 2023], quanto eu fiz a colaboração naquele período, onde não só ele como outros intermediários tentaram saber o que eu tinha falado”, disse Cid em depoimento à Polícia Federal.

Segundo o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estas pessoas tentaram ter acesso à delação através do pai, o general Mauro Lourena Cid.

Braga Netto é apontado pelas investigações como uma peça-chave da suposta tentativa de golpe de Estado após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022. Ele foi tornado réu pela Primeira Turma do STF no chamado “núcleo crucial” do grupo por organizar e intermediar o financiamento e o incentivo a atos supostamente antidemocráticos.





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