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INSS evita dar prazo para ressarcir descontos indevidos

Os cidadãos que tiveram descontos indevidos em aposentadorias ou pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não têm prazo definido para receber o dinheiro de volta. É o que admitiu, nesta quinta-feira, 22, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz.

De acordo com Wolney, os aposentados e pensionistas não precisam se preocupar com data para fazer solicitações de ressarcimento. Ele ressaltou que a procura pelo reembolso pode ser feita com “tranquilidade, sem pressa”.

O ministro destacou que a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é garantir que nenhum beneficiário prejudicado fique sem atendimento. Nesse sentido, Wolney, que assumiu o cargo de ministro depois que o esquema de fraude de descontos no INSS foi revelado, afirmou que recebeu uma missão do petista: “cuidar” dos aposentados e pensionistas do país.

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“Não precisa correria, como a gente diz lá no Nordeste”, disse Wolney. “Quem quiser buscar hoje, busca. Quem quiser deixar para o mês que vem, também será atendido com o mesmo cuidado. A orientação do presidente Lula é clara: ninguém que foi lesado sairá prejudicado.”

Wolney Queiroz e LulaWolney Queiroz e Lula
Lula deu posse a Wolney Queiroz como ministro da Previdência Social no dia 2 de maio de 2025 | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Medidas de investigação no INSS

Ainda segundo Wolney Queiroz, além do ressarcimento, o governo federal atua para investigar fraudes, acolher os aposentados e restaurar a confiança na Previdência Social. O ministro salientou o envolvimento da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal nas apurações, além do compromisso de garantir suporte aos pensionistas.

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“Recebi a missão do presidente Lula: cuidar dos aposentados e garantir que nenhum pensionista fique no brejo do mundo”, disse Wolney. “É com esse espírito que estamos atuando.”

Para facilitar o processo, o atendimento presencial em agências dos Correios foi ampliado, priorizando quem não tem facilidade com tecnologia ou prefere resolver pessoalmente. A medida deve alcançar cerca de 2 milhões de pessoas que ainda buscam atendimento presencial, mesmo com a maioria das solicitações sendo feitas por canais digitais e telefônicos, que respondem por 98% das demandas ao INSS.

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