
Junho de 2025 ficará para a história. Em menos de dez dias, testemunhamos as mais absurdas bizarrices. No Oriente Médio, a deplorável Greta Thunberg — a esquerdista que ficou milionária após encenar sua falsa defesa de pautas ambientais e climáticas torpes — foi deportada de Israel depois de ser detida com seu grupo de militantes, enquanto tentavam invadir a Faixa de Gaza pelo mar. Ao que parece, o fluxo de dinheiro mudou de prioridade, e a encenação teatral seguiu para onde há mais financiamento.
Aqui, no Brasil, foi uma verdadeira penúria suportar a ministra do Meio Ambiente em rede nacional proferindo suas bobagens costumeiras para comemorar o “Dia Mundial do Meio Ambiente”. Enquanto isso, o país inteiro quer saber de corte de gastos públicos, retomada do crescimento econômico, contenção da inflação, redução do preço dos alimentos e, principalmente, onde estão os bilhões roubados dos aposentados e pensionistas do INSS. São prioridades que os adoradores do planeta e a trupe dos que simulam governança fingem ignorar. Afinal, o “protagonismo ambiental-climático”, pautado pela agenda globalista da ONU, é o que importa para esses agentes dissimulados. São eles que travam o Brasil, condenando-o, num futuro bem próximo, ao pior dos cenários econômicos, técnicos e sociais.
Mas esse teatrinho ainda é pouco, diante das mazelas maiores patrocinadas pelo projeto de governante empossado para dar continuidade a essas agendas nefastas. Em Paris, enquanto gasta fábulas do dinheiro público dos contribuintes, sua patota fecha acordos e assume compromissos vexatórios, exigindo que o Brasil se ajoelhe diante dos desejos de Bruxelas e da ala europeia que pretende impor sua doutrina ambiental pagã ao mundo.
Enquanto isso, não vemos nenhuma contrapartida do lado de lá, especialmente de seu costumeiro porta-voz, o presidente francês, Emmanuel Macron. Ele ainda teve a audácia de dizer que o Brasil não segue os protocolos ambientais europeus. Portanto, não apoiará acordo comercial algum entre eles e nós — os “tupiniquins do século 21” — até que aceitemos com mais veemência a “sustentabilidade”. Em outras palavras, trata-se do velho espelhinho de prenda do século 16, agora atualizado para os nossos tempos!
O entreguismo do governo Lula
Pensávamos que decisões políticas como essas fossem tomadas com base na ciência. Nada mais distante da realidade! Além das escancaradas trapaças do IPCC (o painel climático da ONU), somos forçados a engolir um embuste ainda maior, promovido por outro grupo travestido de científico: o famigerado IPBES (painel da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos). Tal como seu irmão mais velho, esse painel elabora cenários hipotéticos em que mistura ambiente e vida — mesmo reconhecendo que ainda não classificamos cerca de 1 trilhão de espécies do mundo natural, segundo os próprios cientistas da área biológica.
Como já comentamos, o IPBES utiliza todas as ferramentas disponíveis para alcançar seus objetivos, incluindo grupos paralelos e seus relatórios. É o caso do Protected Planet Report (Relatório Planeta Protegido), que, anualmente, apresenta um “estado da arte” sobre os ambientes terrestres, a intensidade das leis ambientais aplicadas pelos países e outras mazelas. A lista de patifarias inclui a defesa de que os “povos originais” — os indígenas — devam ser mantidos em suas condições atuais, como “guardiões sagrados” do meio ambiente, condenando-os a uma vida de penúria.
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Esse relatório, utilizado pelo IPBES, segue o padrão de autopromoção de artigos do IPCC. Da mesma forma que Michael E. Mann fez parte do Grupo de Trabalho I do IPCC durante a elaboração do Terceiro Relatório de Avaliação (TAR, 2001), aproveitando a ocasião para promover seu famigerado artigo do “Taco de Hóquei” e elevá-lo ao status de “ciência consolidada”, os autores do “Planeta Protegido” fazem o mesmo. A maior parte dos envolvidos promove suas próprias pesquisas publicadas em revistas criadas para dar visibilidade a esses trabalhos. É um circuito fechado de autopromoção. Chega a ser patético chamar isso de ciência. No entanto, a estrutura é organizada para que tudo passe pelo “rito científico” — expressão que ilustra o quanto a ciência se corrompeu, parecendo mais uma religião. Essa encenação dá um ar de autoridade a algo que não passa de propaganda, pois muitas das instituições envolvidas são ONGs e fundações, interessadas em mascarar a origem do financiamento de toda essa panaceia.
As diretrizes do governo Lula
Pior: é nesse tipo de relatório que estão embutidas as diretrizes que o governo brasileiro segue à risca, sem jamais questionar sua validade ou integridade — muito menos as intenções por trás de suas metas. De fato, esses documentos incluem materiais de ONGs, que, ao serem misturados com trabalhos publicados em revistas científicas, passam despercebidos como se tudo tivesse respaldo da “ciência”. Essa é a máscara que precisa ser removida.
Pois bem, foi esse relatório que norteou o IPBES a votar, em sua COP de dezembro de 2022, o compromisso de esvaziamento planetário: até 2030, 30% das áreas terrestres e oceânicas deverão ser “renaturalizadas”. Estamos falando da ausência total de presença humana em 30% do território de cada país. E não em qualquer parte, mas nas áreas que eles julgarem de “significativa relevância ambiental”.
Ninguém está falando sobre isso. Não se pondera o desastre que isso trará. Em muitos países pequenos, a área agrícola ou mineral supera esse porcentual. Assim, entendemos a razão da remoção de rebanhos na Europa, do cadastramento de rebanhos no Brasil, do fechamento de áreas para agricultura e de outros movimentos semelhantes — tudo isso acontecendo de forma silenciosa.
Na mira dos globalistas
O Brasil, como sempre, é o principal alvo. Já temos 66% do território imobilizado por discursos ecológicos, que exaltam a intocabilidade da natureza. Isso por si só já deveria calar a boca de Macron, pois equivale à área total da Europa. Não foi por acaso que o relatório “Planeta Protegido” de 2016 destacou que a América do Sul detém 24% de vegetação nativa intocada. O dado, porém, foi maquiado para não valorizar o Brasil, que é responsável por metade desse total — sendo, portanto, a nação com mais áreas protegidas no mundo. Já no relatório de 2024, nem sequer mencionaram isso, pois pretendem avançar rumo à imobilização de 80% do território nacional — e não poderiam escancarar que já ultrapassamos o dobro da meta acordada pelo IPBES. Por que será?
No palanque da França, em 9/6/2025, o presidente-fantoche do Brasil ainda assumiu o “compromisso voluntário” de imobilizar também 30% de nossas áreas oceânicas. Em outras palavras: 30% da chamada Amazônia Azul não poderá mais ser explorada, por força desse acordo obscuro, firmado na 4ª Convenção dos Oceanos, em Paris. Um país pobre e arrasado pela trupe comunista compromete-se sem receber nenhuma contrapartida dos demais signatários. Eis o “protagonismo” tosco promovido pelos agentes globalistas que infestam o governo.
De fato, seguimos cegamente os relatórios mais estapafúrdios, sem verificar quem está por trás deles. É assustador ver a quantidade de instituições, “pesquisadores”, ONGs, fundações, oportunistas, siglas, metodologias, modelagens e toda sorte de vagabundagem ideológica unidas sob o disfarce da “ciência”, mergulhadas numa política misantrópica que pretende controlar o mundo natural. Os estragos causados pelos globalistas — com financiamento da Usaid — foram profundos.
As profecias
E vocês acham que a palhaçada acaba aí? Claro que não! Na página 34 do relatório de 2024, uma das ONGs envolvidas deixa claro seu próximo objetivo: tornar metade do planeta Terra totalmente imobilizado. Metade das terras imersos e metade dos oceanos também! Isso inclui, aparentemente, as 200 milhas náuticas — embora haja dúvidas sobre essa extensão. De qualquer forma, tal ambição contraria diretamente Gênesis 1:28-29, e pode gerar os mesmos problemas descritos em Gênesis 11:5-9, ao nos forçar a habitar em cidades-prisão. Este é apenas mais um alerta — como tantos outros divulgados nos últimos 20 anos — que passará despercebido. Quando nos dermos conta, talvez seja tarde demais.
A situação atual do Brasil é reflexo direto da maldição que emana de quem governa a nação. Basta ver como atacam as forças produtivas do país: combustível adulterado oficialmente, impostos sobre a produção, taxação de LCI e LCA, falências programadas dos Correios, assalto ao INSS… A lista é longa. Enquanto continuarmos escolhendo os filhotes da serpente para governar, especialmente os adoradores de Gaia, seguiremos apenas pela misericórdia de Deus — e não viveremos a plenitude que nos caberia. Para os que entenderam a mensagem, continuemos em oração para que essa cegueira caia e o Brasil seja liberto, como está em 2º Crônicas 7:14.