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EUA postam que ‘inimigo da liberdade não será perdoado’

Autoridades norte-americanas voltaram a manifestar preocupação com a liberdade de expressão no Brasil, nesta quinta-feira, 29. Em publicação oficial, o Bureau para Assuntos Ocidentais dos Estados Unidos (EUA), vinculado ao Departamento de Estado, divulgou mensagem sobre o tema, em português.

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“Que fique claro: nenhum inimigo da liberdade de expressão dos americanos será perdoado”, escreveu o órgão, na rede social X.

A mensagem surge depois de declarações do secretário de Estado, Marco Rubio, que, há uma semana, apontou uma “grande possibilidade” de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ser alvo de sanções por parte dos EUA, com base na Lei Magnitsky.

A Casa Branca já havia sinalizado punições, como a suspensão de vistos para autoridades consideradas violadoras dessa liberdade.

O post dos EUA e tentativas diplomáticas

Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio afirmou que o Sudão do Sul se aproveita do governo norte-americano | Foto: Reprodução/Instagram/Marco RubioSecretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio afirmou que o Sudão do Sul se aproveita do governo norte-americano | Foto: Reprodução/Instagram/Marco Rubio
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ao lado do presidente Donald Trump | Foto: Reprodução/Instagram/Marco Rubio

O texto divulgado pelo Bureau faz referência direta a uma publicação anterior de Marco Rubio. Ele reforçou o compromisso do governo de Donald Trump em adotar medidas contra aqueles que, segundo avaliação norte-americana, atentem contra a livre expressão. Em fevereiro, o mesmo departamento classificou o Brasil como promotor de censura.

Leia também: “O Trump que a imprensa se recusa a ver”, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 270 da Revista Oeste

Além disso, a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos compartilhou a postagem do Bureau. Depois dos comentários de Rubio, a embaixadora brasileira, Maria Luiza Viotti, buscou interlocução no Departamento de Estado, a fim de convencer Washington a não avançar nas possíveis sanções. Até o momento, o Itamaraty não obteve êxito em alterar o posicionamento norte-americano.

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