
Jair Bolsonaro esfaqueado no meio da campanha presidencial. Donald Trump baleado durante um comício. O jornalista equatoriano Fernando Villavicencio assassinado com tiros na cabeça. E, agora, Miguel Uribe Turbay, senador colombiano e candidato à Presidência, alvejado por um bandido de 15 anos em plena luz do dia.
O que todos esses episódios têm em comum? As vítimas representavam correntes democráticas da direita em seus países — e enfrentavam adversários alinhados à esquerda radical.
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Na Edição 273 da Revista Oeste, Branca Nunes mostra o que parece deixar de ser coincidência para se tornar padrão: a escalada de atentados políticos direcionados a líderes conservadores nas Américas. A polarização — alimentada por campanhas de desumanização do oponente, aval do discurso violento e, em alguns casos, conivência com o crime organizado — está rompendo os limites do confronto democrático.


A violência da esquerda
Segundo o jornalista Leonardo Coutinho, o fenômeno é alimentado pela ideia de que o adversário de direita representa o “mal absoluto”. A partir disso, o agressor passa a se ver como um “justiceiro”, legitimado a agir com violência.
Além do discurso, há estruturas armadas envolvidas. No Equador, Villavicencio foi morto por ordem da facção criminosa Los Lobos. Na Colômbia, o governo de Gustavo Petro (ex-guerrilheiro do M-19) tem se mostrado leniente com o narcotráfico e indulgente até com o agressor de Uribe. “Se não cuidarmos das crianças da pátria, não teremos pátria”, declarou Petro, referindo-se ao jovem atirador.
Veja alguns casos relatados:
- Bolsonaro (2018) – esfaqueado em Juiz de Fora durante a campanha;
- Villavicencio (2023) – morto a tiros ao sair de um comício no Equador;
- Trump (2024) – atingido na cabeça por disparo de fuzil na Pensilvânia; e
- Uribe (2025) – baleado na cabeça e na perna por um adolescente em Bogotá.
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