
O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou, nesta quarta-feira (24), a decisão do governo federal de aumentar as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre crédito, câmbio e remessas ao exterior.
Como mostrado pela Gazeta do Povo, o aumento do imposto prejudica não apenas o cidadão diretamente, mas representa um obstáculo adicional para as empresas brasileiras, que já navegam em águas turbulentas. O governo Lula espera arrecadar R$ 20 bilhões com aumento.
“Em um cenário de fragilidade econômica, o governo opta por dificultar ainda mais a vida dos empreendedores. Chamo essa política de “Menos Vacas e Mais Leite” – uma tentativa absurda de arrecadar mais, penalizando quem produz e gera empregos”, disse Bolsonaro em nota.
“Parece que o governo realmente acredita que sufocando os empreendedores conseguirá aumentar a arrecadação. Um completo contrassenso! O nosso Decreto 10.997, de março de 2022, de forma gradual, visava zerar o IOF câmbio em 2028”, prosseguiu.
O ex-presidente disse, ainda, que as lideranças do Partido Liberal (PL) avaliam novas medidas legais para barrar o aumento de imposto, classificado por Bolsonaro como um “ataque do governo Lula à livre iniciativa e à competitividade das empresas brasileiras”.
Nesta sexta-feira (23), o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), apresentou um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para barrar os efeitos dos dois decretos do governo Lula publicados ao longo desta semana que aumentaram o IOF. “O PT quebrou o país e agora pune o povo com aumento de imposto. O aumento do IOF significa mais inflação, menos Brasil. É o populismo que esmaga quem mais precisa. Apresentamos o PDL para sustar esse abuso contra a população”, disse Marinho.