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Bolsonaro apresenta pneumonia leve; médico orienta a reduzir ritmo das agendas

O médico Cláudio Birolini, que acompanha Jair Bolsonaro (PL), informou neste sábado, 21, que os exames realizados no ex-presidente identificaram um quadro de pneumonia viral. Apesar do diagnóstico, afirmou que o estado de saúde dele é estável.

Bolsonaro realizou os exames no Hospital DF Star, em Brasília. A equipe médica decidiu antecipar os procedimentos depois de um episódio de mal-estar na sexta-feira 20, durante compromissos em Goiás.

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Birolini explicou que os exames já estavam programados, mas precisaram ocorrer antes da data prevista. “Tá tudo bem, exceto pelo achado, que provavelmente é uma pneumonia viral em resolução”, disse Birolini.

O tratamento medicamentoso começou imediatamente, de acordo com o médico. A intervenção busca acelerar a recuperação e evitar o agravamento do quadro.

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Mesmo depois de sair do hospital, o ex-presidente posou para fotos com apoiadores e concedeu entrevista à imprensa. Relatou que enfrenta uma crise de soluços, além de episódios de vômito que têm provocado grande desconforto.

O médico destacou que a equipe aumentou a dose de um medicamento na sexta-feira para combater os soluços, o que gerou sonolência em Bolsonaro.

“Ontem [sexta-feira] acabamos aumentando a dose para combater o soluço, que o deixou sonolento”, disse o médico. “Vou pedir para ele rever a forma como se alimenta e diminuir o ritmo das agendas, porque isso prejudica um pouquinho a recuperação dele.”

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Em relação à dieta, Birolini ressaltou que não há qualquer restrição alimentar. “Do ponto de vista do tipo de alimentação, ele já pode comer de tudo, não tem restrição”, enfatizou. “Ele pode comer o que ele quiser. O que estou negociando com ele é a forma como ele come, ele come muito rápido, ele engole a comida muito sem mastigar, fala muito durante a refeição então a gente precisa reeducá-lo nessa fase até ele se readaptar e parar um pouquinho essa fase do soluço.”

O histórico cirúrgico de Bolsonaro inclui uma operação em abril, que durou 12 horas. Na ocasião, os médicos removeram aderências intestinais e reconstruíram a parede abdominal. As complicações foram consequência das várias intervenções desde a facada sofrida em 2018.





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