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Almir Garnier pode não ter Olsen como testemunha no STF

O comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser dispensado do depoimento como testemunha de Almir Garnier, o seu antecessor, e agora réu na Corte por suposta tentativa de golpe de Estado.

Garnier indicou Olsen para falar a seu favor. A audiência está prevista para amanhã, sexta-feira 23.

“O requerente informa que desconhece os fatos objeto de apreciação na presente ação penal, motivo pelo qual requer o indeferimento da sua oitiva na qualidade de testemunha”, alegaram, ao STF, os representantes de Olsen, que são da Advocacia-Geral da União, na quarta-feira 21.

Olsen era comandante de Operações Navais em 2022, área responsável pelo preparo e emprego das forças e dos fuzileiros navais na Marinha. Conforme a defesa de Garnier, Olsen poderia atestar que não houve movimentação de tropas no fim do governo Bolsonaro.

Ex-comandantes comentam papel de Almir Garnier sobre o suposto golpe

8 de janeiro8 de janeiro
O ministro Alexandre de Moraes, durante uma sessão plenária no STF – 13/03/2025 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

No começo da semana, ex-comandantes das Forças Armadas deram versões diferentes, sobre o suposto golpe.

Freire Gomes chegou a ser repreendido pelo ministro Alexandre de Moraes ao comentar o papel de Garnier na “trama golpista”.

“Se mentiu na polícia, tem que dizer que mentiu na polícia”, disse Moraes. “A testemunha foi comandante do Exército, está preparado para situações de pressão. O senhor disse na polícia que Garnier se colocou à disposição do presidente. Ou o senhor falseou na polícia, ou está falseando aqui.”

No dia seguinte, foi a vez do depoimento do ex-comandante da Aeronáutica Baptista Junior. Segundo o brigadeiro, Garnier disse que as tropas estariam à disposição de Bolsonaro.

Leia também: “O preso de estimação do STF”, reportagem publicada na Edição 269 da Revista Oeste

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