
Nesta quinta-feira, 22, a defesa do almirante Almir Garnier pediu a manutenção da oitiva do comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, prevista para amanhã, no caso da suposta tentativa de golpe de Estado. Olsen solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que seja dispensado da audiência.
Garnier indicou Olsen por, em 2022, o militar ser o chefe da área responsável pelo preparo e pelo emprego das forças e dos fuzileiros navais na Marinha. Conforme a defesa de Garnier, Olsen poderia atestar que não houve movimentação de tropas no fim do governo Bolsonaro.
“É igualmente essencial esclarecer, sobre o crive do contraditório, se à época dos fatos narrados na denúncia houve qualquer conversa ou tratativa interna relacionada à movimentação, ou preparação de tropas, tendo em vista que a testemunha arrolada exercia, naquele período, o cargo de Comandante de Operações Navais da Marinha do Brasil”, observou o advogado de Garnier, Demóstenes Torres.
Torres mencionou ainda uma nota emitida pela Força, naquele ano, em 27 de novembro de 2024, “a qual guarda relação direta com os fatos investigados”.
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