
Em entrevista exclusiva à Revista Oeste, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, explicou a prorrogação do inquérito das fake news.
A seguir, a pergunta da reportagem e a resposta do juiz do STF:
Em dezembro do ano passado, o senhor informou que, até meados de março de 2025, o ‘Inquérito das Fake News‘ teria terminado. Uma semana depois de sua declaração, o ministro Alexandre de Moraes renovou a investigação, por mais seis meses. O que houve? O procedimento já não deveria ter sido encerrado?
Essa era a intenção do relator, segundo me transmitiu. O problema é que novos fatos foram surgindo continuamente. O conjunto de desmandos que se revelavam a cada momento, do “gabinete do ódio” à “Abin paralela”, foram se multiplicando. A ideologia e o fanatismo obscurecem um pouco a visão de muitas pessoas sobre a gravidade do que se passou, os riscos que nós corremos, o ódio que foi insidiosamente disseminado. Em 2014, eu fui à final da Copa do Mundo no Maracanã com minha mulher e meus dois filhos. Só os quatro. Sem segurança ou qualquer tipo de preocupação. Em 2016, fui com Teori Zavascki e meu filho assistir à abertura das Olimpíadas. Só os três. Alguma coisa muito ruim aconteceu no país de lá para cá que despertou uma imensa agressividade, passando a extrair o pior das pessoas. Um pouco de espiritualidade verdadeira e sincera faria bem ao país.
Leia a íntegra da entrevista com Luís Roberto Barroso, publicada na Edição 274 da Revista Oeste, neste link
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