
Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) se mobilizam para pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a demitir o diretor-geral da instituição, Luiz Fernando Corrêa, indiciado pela Polícia Federal (PF) por obstrução de Justiça.
Diante do cenário de crise, os servidores marcaram uma assembleia geral extraordinária para o domingo 23, na qual discutirão o assunto. Entre as possibilidades em discussão estão a deflagração de uma greve e o ajuizamento de uma ação civil pública, com o objetivo de afastar Corrêa do cargo.
O pedido de afastamento tem como base o inquérito da PF sobre a chamada “Abin paralela”. No relatório final da investigação, os agentes da PF mostram que Luiz Fernando Corrêa, já na condição de diretor-geral, atuou diretamente para dificultar as apurações.
Gestão de Corrêa ignora crise na Abin
Diante do indiciamento, os servidores passaram a questionar por que Luiz Fernando Corrêa continua no comando da Abin. A crise também alimenta rumores sobre a possível omissão do governo atual diante do suposto esquema de espionagem.


Na avaliação dos servidores, a permanência de Corrêa mina a autoridade institucional e compromete a retomada da normalidade técnica.
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