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Eduardo Bolsonaro volta ao Brasil em julho, diz Valdemar

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou, nesta quinta-feira, 22, que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deve voltar ao Brasil em julho.

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Eduardo está licenciado por 120 dias da Câmara dos Deputados e o retorno deve ocorrer depois de expirado o prazo de validade do documento. Ele deixou o país em fevereiro e se afastou do mandato em março, alegando sofrer perseguição do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Valdemar, Eduardo deverá retomar suas atividades como congressista assim que encerrar o período de afastamento.

“Ele tem de voltar”, afirmou Valdemar. “Depois de quatro meses, ele vai voltar, lógico. Tem de continuar o trabalho dele. Deve voltar quando vencer a licença de quatro meses. Acho que aí ele volta.”

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A declaração foi feita durante evento de filiação do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, ao Progressistas (PP). Derrite deixou o PL e é cotado para uma das vagas ao Senado pelo PP.

Ainda segundo Valdemar, o terceiro filho do ex-presidente Jair Bolsonaro já tem garantida uma vaga para concorrer ao Senado Federal por São Paulo.

“Eduardo é, hoje, um candidato eleito pelas pesquisas”, afirmou Valdemar. “Então nós vamos trabalhar muito para ele manter essa candidatura. Ele tem uma vaga garantida e pode ser que a outra vaga seja do Derrite. Vai ser uma guerra, não vai ser fácil.”

Eduardo só volta se Moraes for sancionado pelos EUA

Na última semana, Eduardo Bolsonaro afirmou que só voltava ao Brasil quando o ministro do STF, Alexandre de Moraes, fosse sancionado pelo governo dos Estados Unidos.

Eduardo Bolsonaro faz visitas à Casa Branca por sanções contra Moraes | Foto: Reprodução/Redes sociais/Eduardo BolsonaroEduardo Bolsonaro faz visitas à Casa Branca por sanções contra Moraes | Foto: Reprodução/Redes sociais/Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro faz visitas à Casa Branca por sanções contra Moraes | Foto: Reprodução/Redes sociais/Eduardo Bolsonaro

Ele ainda afirmou que não tinha uma data prevista de retorno. Eduardo complementou dizendo que se mantém nos EUA com recursos próprios e com a ajuda do pai, que repassa parte das doações feitas por apoiadores.

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O deputado licenciado não esconde o medo de ter seu passaporte apreendido e uma eventual prisão. Eduardo Bolsonaro ainda tem o desejo de permanecer nos EUA, mesmo que seja necessário prorrogar sua licença da Câmara dos Deputados.

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