
O presidente do partido União Brasil, Antônio Rueda, afirmou que a federação com o PP, chamada de União Progressista, não abrirá mão de ter um candidato na eleição presidencial de 2026. Segundo Rueda, o candidato poderá estar na cabeça da chapa ou ser incluído como vice.
“Eu enxergo de um lado a esquerda e do outro o centro-direita. Na esquerda, a gente tem um titular, é o Lula, que está cansado, de perfil mais analógico. E do outro lado a gente tem Zema, Caiado, Bolsonaro, enfim… Tenho convicção que essa federação vai entrar na marcha. Não sei se com o presidente ou na condição de vice. Mas a gente não vai abrir mão”, disse Rueda durante evento promovido pelo Grupo Esfera, nesta quarta-feira (21).
Rueda deu a declaração ao lado do líder da bancada na Câmara, o deputado Pedro Lucas (MA), que recentemente negou um convite do presidente Lula (PT) para assumir o Ministério das Comunicações no lugar de Juscelino Filho (União-MA), que deixou o cargo após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de desvio de emendas.
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Dois dias antes da declaração, Rueda teve um encontro com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília.
Rueda diz que partido não “comunga” com o governo Lula
De acordo com Rueda, o fato de os dois partidos (União Brasil e PP) estarem no governo não significa que comungam “com o que o governo faz”.
A federação União Progressista é dirigida por Rueda e pelo senador Ciro Nogueira, presidente do Progressistas e ex-ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro.
A federação pretende lançar 17 candidatos a governador em 2026. Para Rueda, o plano representa a “maior máquina política da nova República”.