
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados vai ouvir, na quarta-feira 28, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues. O horário da oitiva ainda está em fase de discussão.
Fernandes deve explicar o uso supostamente ilegal de escolta da PF para proteger o procurador-geral do INSS, Virgílio de Oliveira Filho — afastado do cargo e alvo de investigação na crise que atinge o órgão.
O deputado federal Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) apresentou o requerimento. O parlamentar reagiu a denúncias publicadas pela imprensa. Reportagens mostram que Virgílio contou com escolta da PF no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, sem base legal nem justificativa formal.
A convocação, no início, mirava o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. A comissão, no entanto, decidiu chamar diretamente Andrei Rodrigues, responsável pela execução das ações da corporação.
Uso político da PF
“A Polícia Federal é uma instituição essencial no combate à corrupção e ao crime organizado”, afirmou Bilynskyj. “Não podemos admitir qualquer indício de desvio de função ou uso político da corporação.”
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O deputado declarou que a comissão atua para assegurar o respeito à legalidade, à impessoalidade e à moralidade administrativa, como determina a Constituição.